segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aniversário de casamento.


Hoje completamos 9 anos de casados e tenho muito a agradecer a Deus pela mulher que Ele colocou em minha vida. Uma guerreira que aceitou embarcar numa empreitada (imigração) destas comigo.

Já conversei com vários amigos que gostariam de fazer o mesmo, mas não o fazem porque as mulheres não topam e nem se quer querem pensar no assunto. Fico imaginando o que elas pensaria se pudessem vir e ver a vida que poderiam dar para os filhos aqui.

Quando temos uma mulher que realmente nos dá suporte e retrubui o nosso amor, tudo na vida fica mais fácil.



Leila te amo :)

Fui trabalhar como "voluntário" num bingo



Coloquei o voluntário entre aspas por que a participação no bingo foi para ganhar desconto no clube de natação que meu filho está treinando. Muitas das atividades aqui têm essa opção. Onde a pessoa paga uma anuidade X, mas pode participar de alguns bingos e receber de voltar x% do valor pago.
Pelo que vi é uma parceria entre o governo e associações de bairro e atividades culturais e esportivas.
Quando o pai de um participante "voluntaria" em eventos de bingos e cassino, os quais são controlados pelo governo, este repassa verba para as associações. E assim, estas repassam para os clubes.

Eu estava curioso para ver como era um bingo aqui e deu para ver claramente um dos aspectos da diferença entre a cultura canadense e a brasileira. No Brasil, um bingo é barulhento, a pessoas bebem, conversam e ficam pedindo os números que precisam. Aqui é o público é velho, não conversam e ficam só olhando os placares eletrônicos e anotando os resultados. Eu notei a grande maioria com a cara amarrada e não vi como eles poderiam está se divertindo daquele jeito, só anotando os números.
O bingo demora um bocado, pois vai das 6 da tarde até meia noite, e muitos dos participantes levam ou compram lá lanches que deixam em cima da mesa para comer enquanto jogam.

Trabalhei como Seller/CHecker, onde ficamos com um avental, com três bolsos grandes na frente e bolso menos mais em cima. Os três bolsos são para colocar os três diferentes tipos de cartelas e o de cima é para colocar o dinheiro. Cada cartela custa $1. O local é como se fosse o refeitorio de uma fábrica, enorme e cheio de mesas compridas.
O trabalho é dividos em duas partes:
 - Seller: Ver quem está com a mão levantada e ir vender a cartela que o cara quer. Tem de três tipos: BONZANA, WILD 4 ou CASSINO. Não me pergunte a diferença entre elas, mas acho que é em relação a forma de premiação.
 - CHecker: Quando alguém grita bingo, vai até a pessoa com a mão levantada para sinalizar o mesário e falar em voz alta um número que fica no meio e no canto inferior esquerdo da cartela. Em algumas situações ele pergunta a cor da cartela e se a fileira é a de cima, do meio ou de baixo, pois isso muda a premição: simples, dobro ou triplo.

Foi uma experiência legal e ainda tenho que participar de mais dois bingos até o final da temporada, que vai até perto do meio do ano que vem.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ganhamos um piano

Artur está fazendo aulas de pianos faz uns seis meses.

A professor mandou um email para os alunos dizendo que uma amiga estava comprando um piano novo e queria doar o piano antigo.
Respondemos o email dizendo que tínhamos interesse e a doadora disse que o piano seria da primeira famíla que fosse buscar o piano. O email foi numa segunda e o piano novo chegaria numa quinta. Daí entramos em contato e demos a idéia que nós poderíamos contratar a mesma empresa de transporte que levaria o piano novo a casa dela para trazer o antigo para o nosso apartamento.
Ela respondeu dizendo que OK e que o piano seria nosso. O serviço de transporte foi $140,00. Detalhe que um casal de amigos usou o mesmo serviço há 4 anos atrás e o valor era o mesmo.

Confesso que chegamos a ficar desconfiados se o piano ainda funcionava bem (pensando como brasileiro). Minha esposa fez curso de piano e sabe tocar e disse que o som é uma maravilha e o piano é muito bom.
A gente tinha comprado um teclado para Artur, mas agora ele poderá praticar num piano. E minha esposa tinha piano em casa quando morava com os pais e ficou muito feliz.
Taí as fotos do piano.





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Virei professor virtual.

Uma coisa que eu estava setindo falta do Brasil era a atuação como professor. Pois desde os 21 anos que dou aula em faculdade/universidade e 2 anos antes de imigrar eu tinha me tornado professor universitário federal.
Para ser professor universitário aqui só com Douturado e não tem tanta oportunidade como no Brasil de forma que realmente valha a pena investir no doutorado a esta altura. Acho que vou ficar só no mestrado mesmo. :-(
Daí resolvi tentar uma abordagem diferente e coloquei um anúncio num site tipo o mercado livre do Brasil.
Os contatos que tenho recebido são pessoas que estão fazendo cursos na área de programação e precisam de ajuda, seja revendo alguns conceitos, seja fazendo exercícios.
Lógico que não faço o exercício dos caras, apenas mostro possíveis direções e reviso os pontos que vejo que eles estão precisando.
Por equanto estou usando o skype e compartilhamento do desktop para dar as aulas/orientações. A grande vantagem que não tenho que me deslocar, faz muita diferença no inverno.
E o pagamento é por correio ou paypal, após as aulas se o cliente ficar satisfeito. Aqui acho que vai funcionar :)
Pelo andar da carruagem a coisa vai ser bem legal e pode gerar bons frutos.

O Brazil tá bem na fita

Ver a notícia abaixo publicada num jornal canadense é de arrepiar:
Com certeza o Brasil é um país de grande futuro, mas enquando o futuro não chega vou curtindo e me preparando no Canada. Se os canadense chegam a ponderar colocar os filhos para aprender português é porque os nossos filhos podem ter uma vantagem já tendo vido falando português fluente.
Tomora que os laços econômicos entre os dois países se concretizem mesmo, pois isso será um diferencial para os brasileiros que já imigraram e para os que pretendem imigrar.

http://www.vancouversun.com/business/Should+kids+learning+Brazilian+Portuguese/5536864/story.html

Many parents I know have enrolled their kids in French immersion schools, or weekend Mandarin courses, in an effort to prepare the next generation for a competitive future world of open trading markets and portable skills. While commendable and far-sighted, I wonder how many parents have considered preparing their children for a world where Brazil becomes an economic powerhouse and significant trading partner for Canada?

I suspect not many. That should change.

Why should Brazil matter to Canada? It's now the world's seventh largest economy, one of the fastest growing and projected to be No. 5 within a few short years. Its natural resource based economy is similar to Canada's, as are the vast distances that separate its resources from its main population centres. Most importantly, it is a rapidly developing economy with specific needs - many of which Canada is uniquely positioned to address.

It should be no surprise, therefore, that one of Prime Minister Stephen Harper's first foreign trade missions, since winning a new mandate, was to Brazil. Or that our new Trade Minister, Ed Fast, has already helped arrange two trade missions to that country in the past 100 days.

What they see is an opportunity for our businesses, our people and ultimately for our children.

Canada has much to offer Brazil. We have 80-plus years of experience in developing a natural resource economy, building critical infrastructure, and traversing large tracts of sensitive terrain in order to connect our resources to our population base. Developing infrastructure is a major priority for Brazil. In addition to hosting both the 2014 FIFA World Cup and the 2016 Summer Olympics, Brazil has plans to invest more than $800 billion in new infrastructure projects over the next 10 years. One example of the types of solutions Canada can provide Brazil is the portable camp and shelter market. Canada is a world leader in this field, born out of decades of helping resource and construction companies provide high quality living conditions to workers.

Weatherhaven is a 30-year-old Vancouver-based company that develops portable and re-deployable shelter solutions for the natural resource, disaster relief and military markets. Our specialty is re-deployable camps in remote areas, particularly those requiring a very light environmental footprint. We have supplied customers in more than 50 countries and, after entering Brazil 10 years ago, have seen it become one of our fastest growing markets.

This past August, as a direct result of our participation in the PM's trade mission, Weatherhaven was able to secure a significant new deal with HRT, a very progressive and innovative Brazilian oil and gas company. This new opportunity, to build leadingedge sustainable exploration camps in the Amazon, will result in employment for British Columbians and create opportunities to export Canadianmade technology and services.

It's clear that Brazil is a country in fast-forward mode, with an ambitious well-financed government, and fuelled by natural resource revenues. Its large companies are becoming aggressive global players: Witness the recent acquisition of Canadian mining (Inco) and brewing companies (Labatt's) by larger, more global Brazilian competitors.

Ironically, the pace of Brazil's economic development outstrips its domestic R&D and education capabilities, which provides tremendous opportunities to Canadian companies and to our education sector to help them bridge those gaps. For instance, Canadian universities are already stepping up to meet that need. Canada has become the No. 1 destination for foreign education and training by Brazilian students.

If you don't know much about Brazil, or if your view of it is based on old stereotypes, you owe it to yourself and your children to learn more about this country. Not only won't you regret it, your children may one day tell you "Obrigado."

Ray Castelli is CEO of Vancouver-based Weatherhaven. The company recently started offering free Portuguese classes to all its Vancouver-based employees.

© Copyright (c) The Vancouver Sun

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tiro ao alvo.

Praticamente todo mês nós temos uma atividade de "Team building" na nossa empresa, tudo pago pela empresa.
Desde que eu entrei já tivemos boliche, paint-ball, tiro ao alvo, Kart, Team Improvement (atividades desafiadoras em grupo), etc.

O último que fomos foi o tiro ao alvo. Os caras ficaram impressionado com o resultado do brasileiro. Foram 50 tiros com cinco diferentes pistolas 9mm, desde Glock a Smith and Wesson.

Eu tirei a maior onda dizendo que estas armas no Brasil a gente dava para os meninos bricarem na rua :)

Tinha a opção de atirar com a arma de mão mais potente do mundo, mas cada disparo seria $8 e neste caso a empresa não pagaria, daí preferi deixar para lá. O link para o brinquedo aqui: http://www.popularmechanics.com/outdoors/recreation/1277336

Dei 30 tiros a 10 metros e os outros 20 a 15 metros. Parte no centro do alvo e a outra parte na cabeça.

Aqui o alvo que atirei:


domingo, 2 de outubro de 2011

Como NÃO pular de trampolim

Eu estava organizando os vídeos e achei uma pérola que aconteceu aqui no Canada.
O terceiro pulo foi dígno das vídeos cassetadas do Faustão.
O importante é que superei a vergonha e a dor e pulei novamente.